sábado, 24 de agosto de 2013

A máscara caiu!




Em um ambiente tão propício ao retrocesso, o Coronel deixa a máscara cair e assume sua verdadeira face: repressora, arbitrária, truculenta, fascista!

No carnaval de Dudu, só não entra na brincadeira o mascarado de rebeldia. 

Nessa folia, só participam seus chegados... É o bloco dos mascarados de terno e gravata, de farda, a paisana, fantasiados de estudante, brincando de se infiltrar, quebrar, para depois, aproveitar e propagar a velha desculpa de que para manter a ordem, tem que aumentar a repressão.

 É um novo velho carnaval em PE. É o carnaval da violência institucionalizada. Não toca frevo, maracatu, ciranda e nem desfila o bloco do povo, imaginando ser livre, até que chegue a quarta ingrata. 

Nesse carnaval, a dança é ao som da porrada do cassetete ao acorde de balas de borracha, prisões arbitrárias fazendo passo sob aplausos da imprensa golpista e dos reacionários nostálgicos, que se regozijam com a marcha da ditadura tocando outra vez. 

Ah, se o bloco do povo decidisse desfilar... Assim mesmo, desritmado, fora do compasso desse carnaval sem graça. Mas, afinado com os que cantam a música da democracia e da liberdade, com a cara pintada de alegria, peito estufado de rebeldia e muita disposição de frevar até fazer o sol nascer outra vez.

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