A personagem interpretada por Barack Obama durante a campanha presidencial era a de um típico herói dos EUA – pose de salvador da pátria (e do mundo todo!), olhando no olho (ou na câmera), cheio de convicção e coragem, com muito bom humor e (!!) gestos de humildade (ingrediente que o diferenciava de Bush e fazia vacilar os céticos de plantão).
Hoje, exatamente um ano após ter atingido o objetivo – assumir a presidência dos Estados Unidos – a máscara caiu! A pose de salvador não é mais necessária e a política de destruição em massa, característica dos EUA. desde suas origens (vide a colonização e o massacre dos povos indígenas), continua de vento em popa: Iraque, Afeganistão, Palestina, Colômbia, Honduras, Haiti... Só para refrescar a memória.
A fantasia de herói não convence mais o estadunidense mergulhado em dívidas, desempregado e que se sente abandonado por um governo que não cumpre as promessas de campanha e deixa o país mergulhado numa violenta crise. Enquanto isso faz reviver a Era Bush, com a farsa da ameaça terrorista dentro do próprio país – velha tática do governo para ganhar adesão popular à guerra interminável no Oriente e resto do mundo.
Aliás, para quem dizia defender uma política internacional diferente da praticada pelo sanguinário Bush, Obama, sem nenhuma cerimônia, mas com muito cinismo e cara-de-pau, ao receber a absurda premiação do Nobel da Paz (A piada!!), declarou: “A guerra tem um papel a cumprir para a preservação da paz. (...) A força é necessária e não há cinismo nisso, apenas o reconhecimento de nossa história”. Perfeito!
Bom, de toda desfaçatez, cinismo e canalhice tão apropriados à politicagem da potência capitalista, uma coisa chama minha atenção, nesse 1 ano de (des)governo Obama, pela força simbólica: Os gestos. Isso mesmo! Reparem comigo, a postura da personagem candidato Obama – os gestos que o aproximavam das massas – é desbancada pela aparição do presidente dos Estados Unidos – com seu queixo erguido pela arrogância extrema, o olho que foge do foco e a empáfia de quem tem certeza que é senhor do mundo, senhor da guerra, o dirigente da principal potência capitalista que acha que pode destruir tudo e todos e está sempre certo.
Mas, o resultado desse continuísmo da desgraça já começa a ser sentido: a popularidade de Obama não é mais a mesma. Segundo o Instituto Gallup (fonte: O Globo), apenas 50% da população apóia o governo, quando há um ano esse apoio era de 68%. E, para complicar ainda mais as coisas, ontem o governo perdeu a maioria absoluta que tinha no Congresso. Pois, a cadeira de senador ocupada por quase meio século pelo democrata finado Edward Kennedy foi preenchida por um republicano Scott Brown, cujo maior feito foi ter posado nu para uma revista.
Pois é, esses resultados trazem consigo a simbologia da insatisfação e desilusão de um povo que começa a se sentir perdido, mas, ainda assim, não menos egoísta e arrogante, tal qual o seu governo.
Hoje, exatamente um ano após ter atingido o objetivo – assumir a presidência dos Estados Unidos – a máscara caiu! A pose de salvador não é mais necessária e a política de destruição em massa, característica dos EUA. desde suas origens (vide a colonização e o massacre dos povos indígenas), continua de vento em popa: Iraque, Afeganistão, Palestina, Colômbia, Honduras, Haiti... Só para refrescar a memória.
A fantasia de herói não convence mais o estadunidense mergulhado em dívidas, desempregado e que se sente abandonado por um governo que não cumpre as promessas de campanha e deixa o país mergulhado numa violenta crise. Enquanto isso faz reviver a Era Bush, com a farsa da ameaça terrorista dentro do próprio país – velha tática do governo para ganhar adesão popular à guerra interminável no Oriente e resto do mundo.
Aliás, para quem dizia defender uma política internacional diferente da praticada pelo sanguinário Bush, Obama, sem nenhuma cerimônia, mas com muito cinismo e cara-de-pau, ao receber a absurda premiação do Nobel da Paz (A piada!!), declarou: “A guerra tem um papel a cumprir para a preservação da paz. (...) A força é necessária e não há cinismo nisso, apenas o reconhecimento de nossa história”. Perfeito!
Bom, de toda desfaçatez, cinismo e canalhice tão apropriados à politicagem da potência capitalista, uma coisa chama minha atenção, nesse 1 ano de (des)governo Obama, pela força simbólica: Os gestos. Isso mesmo! Reparem comigo, a postura da personagem candidato Obama – os gestos que o aproximavam das massas – é desbancada pela aparição do presidente dos Estados Unidos – com seu queixo erguido pela arrogância extrema, o olho que foge do foco e a empáfia de quem tem certeza que é senhor do mundo, senhor da guerra, o dirigente da principal potência capitalista que acha que pode destruir tudo e todos e está sempre certo.
Mas, o resultado desse continuísmo da desgraça já começa a ser sentido: a popularidade de Obama não é mais a mesma. Segundo o Instituto Gallup (fonte: O Globo), apenas 50% da população apóia o governo, quando há um ano esse apoio era de 68%. E, para complicar ainda mais as coisas, ontem o governo perdeu a maioria absoluta que tinha no Congresso. Pois, a cadeira de senador ocupada por quase meio século pelo democrata finado Edward Kennedy foi preenchida por um republicano Scott Brown, cujo maior feito foi ter posado nu para uma revista.
Pois é, esses resultados trazem consigo a simbologia da insatisfação e desilusão de um povo que começa a se sentir perdido, mas, ainda assim, não menos egoísta e arrogante, tal qual o seu governo.
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