A deputada federal Manuela D’Ávilla
do PCdoB, que já foi presidente da UNE, foi relatora do projeto do Estatuto da
Juventude, aprovado ontem (terça-feira, 09/jul/13), na Câmara dos Deputados.
Na prática, a proposta do PCdoB,
aprovada pela maioria dos deputados, resulta em dois graves prejuízos à
juventude:
1. Determina que a carteira de
estudante só pode ser expedida por
entidades filiadas à UNE, UBES e ANPG, todas dirigidas pelo PCdoB. Na UNE e na
UBES o PCdoB, há mais de 20 anos, tem mantido a hegemonia na direção ratificada
em congressos cuja seriedade e lisura do processo eleitoral são, no mínimo,
questionáveis. Além disso, o Estatuto do PCdoB assina embaixo da decisão da
FIFA de não aceitar meia-entrada na Copa.
2. Limita o direito à
meia-entrada a 40% da bilheteria do evento. Ou seja, eventos culturais e/ou esportivos
agora terão cota de venda para ingresso de meia-entrada. O direito à meia passa
a ser limitado a uma cota de bilheteria. A pergunta é: Quem vai dizer que a
cota de 40% já foi vendida? Haverá fiscalização da venda de ingresso em cada
bilheteria e evento desse país? Ou será o empresário, organizador do evento,
cujo objetivo é lucrar com o preço do ingresso (inteiro, de preferência), quem
vai dizer que já encerrou a venda de meia-entrada porque a cota foi cumprida?
Resultado: empresários e PCdoB
comemoram mais lucros conquistados às custas de mais prejuízos à juventude.